Descubra o Potencial Económico dos PALOP

O crescimento económico que se está a verificar na generalidade dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) integra-se numa tendência mais vasta de desenvolvimento de África e, particularmente, da África Subsaariana. O que é novo nesta tendência é o facto de, embora o sector dos recursos naturais continue o de maior importância, áreas como agricultura ou a construção de infraestruturas começam a ganhar uma relevância crescente, o que se pode revelar muito positivo também em termos de emprego da população local.


Conforme o Africa Attractiveness Survey 2014 da Ernest & Young, África é actualmente a segunda região do mundo mais atractiva como destino de investimento estrangeiro (logo a seguir aos EUA). Contudo, o estudo conclui que o nível de investimento directo estrangeiro nessa região está muito abaixo do seu potencial, o que se fica a dever a um grande cepticismo ainda existente, baseado sobretudo na falta de informação sobre a forma como tem evoluído esta região. Existe, portanto, aqui um enorme potencial que urge aproveitar para benefício de todas as partes, tanto mais que as taxas de retorno do investimento dos projectos desenvolvidos em África são, desde os anos noventa, umas das mais altas do mundo, senão a mais alta.


A nível governamental foi recentemente aprovado o novo “Conceito Estratégico da Cooperação Portuguesa 2014-2020”, que vem trazer novos modelos de financiamento, “apostando na diversificação e alavancagem de fontes bilaterais e multilaterais, combinando a tradicional ajuda pública ao desenvolvimento com outros fluxos de investimento e comércio internacional”, nomeadamente o caso da União Europeia que, para este período de 2014 a 2020 dispõe de cerca de mil milhões de euros para os PALOP e Timor-Leste.


Portugal, pela sua tradicional proximidade com o continente e particularmente com os países com os quais partilha a língua, é um país que não pode deixar de estar presente, sendo que as empresas nacionais têm mostrado compreender esta realidade, cada vez mais presentes no terreno.


O comércio bilateral está a crescer significativamente e abrem-se cada vez mais frentes de negócio em que as empresas portuguesas têm todo o interesse em estar presentes. Importa, assim, fazer um ponto de situação sobre a forma como cada um dos PALOP tem evoluído em termos de crescimento económico. Para isso recorreremos aos muito actuais dados do Africa Economic Outlook 2014, elaborado pelo African Development Bank, OECD Development Centre e The United Nations Development Programme.

 

 

ANGOLA 

CABO VERDE 

GUINÉ-BISSAU 

MOÇAMBIQUE

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE 

 

 

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